O vapor de água é o gás de efeito estufa mais abundante e atua como um feedback positivo para o clima.
O vapor de água está diretamente relacionado com a temperatura, à medida que esta aumenta há maior evaporação e como resultado mais vapor de água se acumula na atmosfera, conduzindo também a uma maior possibilidade de nuvens e precipitação.
O dióxido de carbono (CO2), um componente menor, mas muito importante da atmosfera, é libertado através de processos naturais, como respiração e erupções vulcânicas, e através de atividades humanas, como desmatamento, alterações no uso da terra e queima de combustíveis fósseis. O CO2 produzido pelas atividades humanas é o maior contribuinte para o aquecimento global. Em 2020, a sua concentração na atmosfera subiu para 48% acima de seu nível pré-industrial (antes de 1750).
O metano é um gás hidrocarboneto produzido pela decomposição de matéria orgânica, que tanto pode ter fontes naturais como humanas. A decomposição de resíduos em aterros sanitários, agricultura (especialmente, cultivo de arroz), bem como digestão de ruminantes e manuseamento de estrume associado ao gado doméstico são as principais fontes deste gás. É um GEE mais poderoso e ativo que o CO2, mas também é muito menos abundante na atmosfera e tem uma vida útil atmosférica mais curta.
O óxido nitroso, como o CO2, é um GEE de longa duração que se acumula na atmosfera por décadas a séculos. Um poderoso GEE produzido por práticas de cultivo do solo, especialmente o uso de fertilizantes comerciais e orgânicos, combustão de combustíveis fósseis, produção de ácido nítrico e queima de biomassa.
Os Gases Fluorados são gases artificiais utilizados numa vasta gama de aplicações industriais, especialmente para refrigeração e ar condicionado. Estes gases são assim parte do compromisso de redução de emissões assumido pela Comunidade Europeia, em 1997, no âmbito do Protocolo de Quioto. Os gases fluorados com efeito de estufa são substâncias com um grande potencial de aquecimento global, muito superior ao do dióxido de carbono.